Quisera poder te prender
como as palavras no papel.
E ver-te desbotar,
amarelar,
desintegrar,
numa gaveta esquecida.
Tua liberdade, no entanto,
é palavra ao vento
jamais escrita.
Eu te ouço como quem duvida,
e em lágrimas arrependidas
eu desboto,
amarelo,
desintegro,
no fundo de ti.
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