quinta-feira, dezembro 15, 2005

Sede

Além dos nossos sons,
não há mais nada...
Talvez uma música,
mas não identifico...
Nosso quase se estende até o limite,
falso infinito...
Então mordo o lábio, mastigo seu nome
(engasgando com as palavras que não digo)
e só tenho alívio quando bebo o 'eu te amo'
que você diz na minha boca,
quando goza comigo...

3 comentários:

Edgar Borges disse...

eita mastigada essas,heim? De encher a boca,literalmente.
bjs e bom final de semana, querida prima.

Anônimo disse...

Ave...meu quase está longe...muito longe de ter essa beleza suave...

Um dos mais lindos que li por aqui...
(rsrs...adoro todos...)

beijo no coração

Anônimo disse...

E vem a manhã e sua lenta composição, ainda sem versos (esperando uma pena) ainda sem sol (que se perdeu quando pra cá se dirigia) ainda sem novidades.
Então despertei pensando no que meus olhos poderiam encontrar pela paisagem e cá estou _ descobrindo o que você preparou para mim (mesmo sem nisso pensar).
Um forte abraço _ vou seguir viagem para além dessas linhas com ajuda do vento
Luna