Trago na pele as cores da noite...
Nos braços, nas costas e coxas:
rosas, vermelhos e roxos...
E espalho no seu corpo,
com os pincéis dos cabelos,
o verniz do meu suor,
sobre a impressão dos beijos...
"Yo sé que estoy ligado a ti/ más fuerte que la hiedra/ porque tus ojos de mis sueños/ no pueden separarse jamás." Agustín Lara
sexta-feira, outubro 28, 2005
quinta-feira, outubro 27, 2005
S.O.S.
Meu corpo é ilha
no mar de seda
da sua cama...
Náufrago,
procure no prazer
a estrela-guia
e descubra
(enquanto me cobre)
que em mim só brilha
a lua minguante
da sua mordida...
no mar de seda
da sua cama...
Náufrago,
procure no prazer
a estrela-guia
e descubra
(enquanto me cobre)
que em mim só brilha
a lua minguante
da sua mordida...
terça-feira, outubro 25, 2005
Olho Nu
Vou ter você de olhos abertos,
vendo o suor, o pêlo e o jeito
do seu arrepio quando me deito...
Abrir no meu corpo espaços esquecidos,
tragando seu desejo até o impossível...
Viver o sexo puro que eu quero,
duro e verdadeiro como o deserto,
e me proteger das inúteis miragens que me cercam...
vendo o suor, o pêlo e o jeito
do seu arrepio quando me deito...
Abrir no meu corpo espaços esquecidos,
tragando seu desejo até o impossível...
Viver o sexo puro que eu quero,
duro e verdadeiro como o deserto,
e me proteger das inúteis miragens que me cercam...
quinta-feira, outubro 20, 2005
Tribal
No seu braço a tatuagem brilha,
redesenhada pela minha língua...
Úmidas, as curvas e as pontas
mostram o caminho impreciso
por onde desço espalhando beijos
(as marcas invisíveis que eu deixo)
e para provocar o seu sorriso
brinco de tatuar meu nome
entre o que desejo e o seu umbigo...
redesenhada pela minha língua...
Úmidas, as curvas e as pontas
mostram o caminho impreciso
por onde desço espalhando beijos
(as marcas invisíveis que eu deixo)
e para provocar o seu sorriso
brinco de tatuar meu nome
entre o que desejo e o seu umbigo...
terça-feira, outubro 18, 2005
Boca
Seu nome vibra
entre desejos sussurrados
e beijos cheios de vontade...
Na tradição oral dos apaixonados,
o amor é boca nunca saciada
atravessando a madrugada...
Você se alimenta das minhas palavras
(esfomeado pelos gemidos que me consomem)
e sobre seu corpo, quase flutuando,
eu me alimento da sua fome...
entre desejos sussurrados
e beijos cheios de vontade...
Na tradição oral dos apaixonados,
o amor é boca nunca saciada
atravessando a madrugada...
Você se alimenta das minhas palavras
(esfomeado pelos gemidos que me consomem)
e sobre seu corpo, quase flutuando,
eu me alimento da sua fome...
segunda-feira, outubro 17, 2005
Náutica
No mar da minha cama
deixe seu corpo à deriva,
até que seus cabelos
eu segure
e ancore seu prazer
entre meus pêlos...
deixe seu corpo à deriva,
até que seus cabelos
eu segure
e ancore seu prazer
entre meus pêlos...
Íntima
A carícia repetida
brinca nos meus dedos
e entreabro os lábios
num sorriso sem segredo
e o segredo umedecido,
à espera dos seus beijos,
lateja sob o vestido...*
*a rima foi salva por um triz!
brinca nos meus dedos
e entreabro os lábios
num sorriso sem segredo
e o segredo umedecido,
à espera dos seus beijos,
lateja sob o vestido...*
*a rima foi salva por um triz!
quinta-feira, outubro 13, 2005
Blitz
Siga minha pista,
me vire, me reviste...
Contra a parede,
me encoste...
Separe minhas pernas...
Procure...
Confirme o desejo
em flagrante,
sem condicional...
Se eu resistir,
me coloque de joelhos
e execute,
sem misericórdia,
minha vontade...
Assim, de prazer,
me mate...
me vire, me reviste...
Contra a parede,
me encoste...
Separe minhas pernas...
Procure...
Confirme o desejo
em flagrante,
sem condicional...
Se eu resistir,
me coloque de joelhos
e execute,
sem misericórdia,
minha vontade...
Assim, de prazer,
me mate...
terça-feira, outubro 11, 2005
Poro
Depois do banho
que embaça espelhos,
perfumada me vejo,
mas roça o desespero
a necessidade
de suar seu cheiro...
que embaça espelhos,
perfumada me vejo,
mas roça o desespero
a necessidade
de suar seu cheiro...
sábado, outubro 08, 2005
Fomes
Deita e deixa
que eu sirva,
como gueixa,
a pele doce
dos seios,
o calor macio
das coxas
e a umidade
no meio,
saciando
em tua boca,
sem pudor,
nosso desejo...
que eu sirva,
como gueixa,
a pele doce
dos seios,
o calor macio
das coxas
e a umidade
no meio,
saciando
em tua boca,
sem pudor,
nosso desejo...
quarta-feira, outubro 05, 2005
Queimada
Meus internos incêndios
brilham na madrugada
e o coração bombeia lava
em cada uma das veias...
Sua chuva, morna e salgada,
inunda, mas não me salva
das chamas que você cria
depois de cada estiagem...
brilham na madrugada
e o coração bombeia lava
em cada uma das veias...
Sua chuva, morna e salgada,
inunda, mas não me salva
das chamas que você cria
depois de cada estiagem...
terça-feira, outubro 04, 2005
Sob Fogo
Depois da batalha,
vencida pelo cansaço,
nos seios carrego beijos,
como úmidas medalhas...
Nos braços os seus dedos,
desenhados em vermelho,
provam o nosso combate
e, de saudade,
ardem...
vencida pelo cansaço,
nos seios carrego beijos,
como úmidas medalhas...
Nos braços os seus dedos,
desenhados em vermelho,
provam o nosso combate
e, de saudade,
ardem...
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