segunda-feira, julho 17, 2006

Diplomacia

Cada vez que nossos corpos se encontram,
diferentes na forma,
no tom e na textura,
o desejo é semelhante,
idêntica a procura...
Somos estrangeiros um no outro,
exilados por escolha na mesma fantasia
onde o antigo prazer se faz desconhecido...
Na primeira vértebra, sinto sua boca
e na última vibra o arrepio do perigo,
mas, se conquistada eu me rendo ao invasor,
refugiado, você me pede asilo
e eu dou...

4 comentários:

Anônimo disse...

saudade de você...

beijo grande

Edgar Borges disse...

para variar, belo, muito belo.
bjs diplomáticos, prima.

Anônimo disse...

Um verdadeiro "corpo dipplomático" vejo aqui, recebendo o outro...Suas metáforas são inventivas e se encaixam como uma luva ,nos lances amorosos!
Vibro com elas!
Beijo você.
Dora

Anônimo disse...

Claudia, saudade de você também! Não consigo comentar no Oxigênio... Manda um e-mail pra mim, mulher! :-) Beijo.

Índio!!! Desculpe minhas ausências... Correrias e férias acabando comigo... :-) Feliz demais da conta quando você comenta, primo... Beijos!!!

Dora, nem sei como agradecer depois de ler seu comentário... :-) então mando mil beijos e fico esperando sua volta por aqui...