terça-feira, agosto 22, 2006

Manhã

Esfrego, na sua barba de um dia,
um 'eu te amo' dolorido,
na pele, beijos e pedidos,
lábios perdidos nas teias
das veias e dos pêlos,
onde deixo palavras soltas,
frases sem sentido
e meu desejo explícito...
Mas a resposta esperada
só lava o meu sorriso
quando minha boca,
vazia de palavras,
silencia...

4 comentários:

Edgar Borges disse...

Hã...dessa vez não consegui visualizar nada. não entendi a mensagem póetica...

Edgar Borges disse...

Ah, tá. agora entendi...hehehe. Como é que dizem: em boca ocupada não entram moscas?

Anônimo disse...

Acho lindo demais essa espécie de "despudor" com o qual vc escreve, desvendando pedaços de cenas, cotidianas, normais e...tão densas de clima sensual e mágico!
Parece uma filmagem em câmera lenta...onde são explorados os mínimos detalhes do carnal e humano, que carregam, entretanto, um sentido que ultrapassa o sentido comum?
Gosto muito do que leio aqui!
Beijo você!
Dora

Anônimo disse...

Edgar, você me mata...:-))) Beijos, primo!

Dora, elogio seu é jóia rara... Nem sabe como eu fico aqui...:-) Beijão!