segunda-feira, janeiro 14, 2008

Eva

Enquanto peco,
ignoro o inferno
e peço o que preciso
para me manter
no paraíso...
Na língua, ainda,
seu sabor desfruto
(proibida gula!)
e me sinto linda
quando, faminta,
só a sua boca
é a mítica folha
entre as pernas minhas...



Ben Webster - Ill Wind

2 comentários:

Anônimo disse...

... que renagam o irrenegável
por detrás de poucas bobagens...

e mesmo assim o cheiro se revela
ao som do mar,à luz da velha vela...

com a suave loucura de uma primavera, ao instinto que nos leva...

e sem querer um momento de realização
adeus ao mundo, apague a luz e que venha o sangue doce da imaginação...
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Legal seu blog... boas palavras... muito boas... descobri através de um amigo...

Sempre que der dou uma volta por aqui.. beijos...

Maria Borges disse...

André, obrigada pelo comentário/poema! :-) Agradeço também ao seu amigo pela indicação... Apareça sempre! Beijos!