quinta-feira, outubro 20, 2005

Tribal

No seu braço a tatuagem brilha,
redesenhada pela minha língua...
Úmidas, as curvas e as pontas
mostram o caminho impreciso
por onde desço espalhando beijos
(as marcas invisíveis que eu deixo)
e para provocar o seu sorriso
brinco de tatuar meu nome
entre o que desejo e o seu umbigo...

4 comentários:

Anônimo disse...

sensualidade e erotismo em cada poro do poema...

saudações do cárcere

melody disse...

Maria,

Tatuar o amado desta maneira significa deixar nele e em teus leitores as marcas de uma poetisa
que descreve o desejo como ninguém!! Lindoooooo!


Bom final de semana!

Benno Assmann disse...

nas curvas perigosas do amor, derrapa a lingua e, sem cinto de segurança, se perde para sempre na profundeza de bocas ávidas. beijos. Benno

Edgar Borges disse...

nossa...e eu só consegui chegar no "escrever poemas na pele do outro, com tintas de desejo e versos de descoberta" como se fosse grande coisa.