terça-feira, outubro 18, 2005

Boca

Seu nome vibra
entre desejos sussurrados
e beijos cheios de vontade...
Na tradição oral dos apaixonados,
o amor é boca nunca saciada
atravessando a madrugada...
Você se alimenta das minhas palavras
(esfomeado pelos gemidos que me consomem)
e sobre seu corpo, quase flutuando,
eu me alimento da sua fome...

5 comentários:

Edgar Borges disse...

Lindo.

Anônimo disse...

Maria, para um homem faminto e à deriva como eu, esse poema é uma porrada. Fiz a parte dois do artigo no blog. Beijos.

Anônimo disse...

Dos poemas mais belos que li aqui!
Meu beijo de carinho imenso, imenso...

Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br

Anônimo disse...

Isso é uma verdadeira poesia.
Sabe, agradeço por ter encontrado você nesta blogosfera, adoro vir aqui.

Edgar Borges disse...

sabe que agora me veio à mente a imagem da garotinha do Poltergeist (?) flutando sobre a cama? Eca, que maldade a minha. também vieram imagens mais agradáveis.