Quando sou o teto e você, o piso,
da casa viva que construímos,
palafita incerta onde o amor mora
e que o prazer visita,
só o móbile dos cabelos
minha nudez enfeita...
O sistino seio, pintado com seus beijos,
eterniza o efêmero na sua retina...
Então você encontra
as janelas mais íntimas,
abre as cortinas
e nos ilumina...
2 comentários:
Oi querida
lindo poema.
Me lembrou uma casa sólida, como tem que ser
beijos pra você
Oi, Claudia! A tal casa só não pode cair, mas tem que balançar um tanto! :-) Beijos!
Postar um comentário