quarta-feira, outubro 27, 2010

Underwear

Quando meu giro
põe seus dedos
no limite
entre a sede da pele
e a seda do vestido,
sua mão não hesita
e visita
o direito do meu corpo
e o avesso do tecido...


3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom. Jonatas

Márcia B. disse...

Há anos admiro teus poemas e volta-e-meia passo por aqui. Mas sinto falta de atualização, de saber dos novos poemas, de ti, claro, afinal a gente acaba naturalmente curiosa em relação a quem se curte. Um abraço!

Edgar Borges disse...

Passo anos sem vir aqui e descubro que você está na mesma onda.