terça-feira, abril 26, 2005

Noturna

Boa noite, insônia...
Senta aqui a meu lado,
dá palpite em minha poesia,
ri do meu ar patético
quando me rendo a ti...

Dormir para quê,
se o sonho só acontece
diante de meus olhos
vermelhos,
injetados,
febris,
inevitavelmente abertos...

Cama para quê, insônia,
se gosto de ficar assim,
passeando pela casa a teu lado,
alinhando livros,
vendo-te me olhar
com teus olhos solitários,
reflexos dos meus...

Boa noite, insônia,
vai embora, já é quase dia,
obrigada pela companhia...

2 comentários:

Anônimo disse...

Maria, por um momento me vi neste poema, nestes tempos de insônia e poesia. Beijo, Gildemar.

Anônimo disse...

Menina, q delícia de blog, q tortura de inspiração... q resultado incrível! Gostei demais... aliás teu blog inteiro é lindo!

Obrigada pela visita ao meu e principalmente pelas palavras q deixou... gostei mesmo!

Bom dia pra vc!