domingo, julho 10, 2005

Fêmea

Queria mais lirismo
no meu delírio,
mas tenho fome de você.
O desejo aperta minha garganta
e a obcenidade do que digo
cai muito bem nos seus ouvidos...

Queria uma poesia mais doce,
um verso mais limpo,
mas só posso falar do que sinto,
do instinto profundamente feminino
de partilhar vontades
e líquidos...

2 comentários:

melody disse...

Há um lirismo intenso na força
do desejo contanginate que salta
dos teus versos. Lindo poema!
bjs.

Anônimo disse...

Maria, mulher, eu vou ficar repetitiva, mas não tem outro jeito: amei!! "Fêmea" é qualquer coisa pra lá de genial! Você faz poesia de uma forma só sua, tão delicada mas tão forte... tão feminina, e tão fêmea... É perfeita! Beijo.