sexta-feira, janeiro 13, 2006

Junco

Seu olhar,
castanho absurdo,
fundo de rio
onde não mergulho...
Em silêncio, deito à margem,
iludo a sede, sorrio,
molho as pontas do sonho
e durmo...

4 comentários:

Edgar Borges disse...

Um retorno suave, romântico. tem a frase de uma amiga, que até coloquei num poema, uma metáfora amazônica sobre quem se perde nas águas do amor decara: é um navegador de aguas profundas.
bjs.

Anônimo disse...

Bem interessante, mas as vezes é melhor dar um bom mergulho do que apenas molhar as pontinhas. bjs...

Maria Borges disse...

Edgar, a suavidade deve ser ainda um resto de sussurro do mar nos meus ouvidos...rs... mas vai passar! ;-) Beijo, primo...

Carlos, eu precisava respirar um pouquinho, mergulho tanto que já devo estar criando escamas! :-)) Beijo!

Anônimo disse...

Ah...
eu teria me afogado!!!
rs

beijo