Na impossibilidade das mãos dadas,
sozinha,
saltos batendo na calçada,
caminho felina,
no meio da tarde,
parda...
Sei que você virá por outros atalhos,
sou seu destino,
precipício inevitável de todos os seus passos...
Agora que já somos culpados
de crimes ainda não cometidos,
vamos passar as horas que roubamos
saciando nossos vícios...
5 comentários:
Lindo Maria,
Como sempre lindo...
Não me canso de te ler...
beijo grande no coração
Um poema doce e delicado. Lindo como o blog, parabéns!
Beijões
Nossa! Teu poema é um espelho de tantas e tantas mulheres... Ah, Maria, já te disse que quando eu crescer quero escrever assim, que nem você?...
Obrigado pela visita ao garatujas e pelo carinho. Gostei muito dos seus poemas, também (é sincero, não pra fazer média). Ainda bem que o blog é em tons de verde, porque a temperatura aqui é bastante alta. abs
bravo, Maria! final delicioso e, sobretudo, sábio.
beijo daqui
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