quarta-feira, abril 26, 2006

Pra Lembrar

Ainda agora há pouco,
em outra vida,
nas pontas dos meus dedos
o amor,
o improviso do amor,
o amor impreciso,
o possível inacreditável infinito...
Há dois segundos,
há mil anos,
seu corpo entre meus joelhos,
sempre o eterno primeiro
a cada (re)começo,
desde que me conheço...
No limite das nossas horas,
sempre mais bonita
era a palavra não dita,
certa apesar dos erros
e da incerteza dos dias
ao redor das quartas-feiras...

3 comentários:

Anônimo disse...

O teu poema deixou-me embragada...Ele me toca tanto, pois parece falar de algo que vivi...
Meu beijo de carinho imenso...

Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br

Anônimo disse...

então não os roa nunca.

Anônimo disse...

Míriam, sua sensibilidade reconhece, na história de uma mulher, a história de todas as mulheres... Beijão!

Mário, não entendi nadinha... rsrsrs... Volta aqui e explica!!! Beijo!