Ainda agora há pouco,
em outra vida,
nas pontas dos meus dedos
o amor,
o improviso do amor,
o amor impreciso,
o possível inacreditável infinito...
Há dois segundos,
há mil anos,
seu corpo entre meus joelhos,
sempre o eterno primeiro
a cada (re)começo,
desde que me conheço...
No limite das nossas horas,
sempre mais bonita
era a palavra não dita,
certa apesar dos erros
e da incerteza dos dias
ao redor das quartas-feiras...
3 comentários:
O teu poema deixou-me embragada...Ele me toca tanto, pois parece falar de algo que vivi...
Meu beijo de carinho imenso...
Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br
então não os roa nunca.
Míriam, sua sensibilidade reconhece, na história de uma mulher, a história de todas as mulheres... Beijão!
Mário, não entendi nadinha... rsrsrs... Volta aqui e explica!!! Beijo!
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