terça-feira, agosto 09, 2005

Amém

Todos os dias
meu amor peca,
confessa,
paga penitência,
mas não se arrepende...
Sem culpa
me põe de joelhos
e os pecados,
alegremente,
repete...

4 comentários:

Edgar Borges disse...

Acabo de ler, releio e um sorriso aparece em meu rosto, imaginando a doce cena. como escreveu o marques de sade, "é tão doce, sendo-se dois, brincar de não ser um", colocando as palavras em um padre que estava, digamos, segurando nos quadris de um aluno do qual era tutor.

Anônimo disse...

Quase uma oração, quase um mantra, quase um pedido de remissão dos 'pecados'. Ah, e que pecados tão bem (d)escritos!! Eu amei!

Anônimo disse...

Gostei do poema e das imagens que ele provoca! Curto e ligeiro como deve ser a poesia! Um abraço!

Anônimo disse...

eu li em algum lugar mais ou menos isso:
que o poema você tem que ler, se vendo nele...e não ler sem ve-lo...
Bem ...preciso dizer que ao ler esse poema me li nele...
Lindo ...