sábado, agosto 20, 2005

Beco

Venha para mim
nos cantos mais escuros
e, da forma mais escusa,
me use...
Sem que ninguém veja,
sem que ninguém saiba,
depressa, invada...
Sinta, nos gemidos,
o prazer me consumindo
e jorre, amante atrevido,
no fundo, como eu preciso...

3 comentários:

Anônimo disse...

quem nunca teve vontade de dizer isso, quem? ahhhh, maria, demais. meu beijo. nosso tempo nos leva para o fundo do poço, aquele onde não há luz no final.

Edgar Borges disse...

Já te disse que minha imaginação de índio pobre do interior voa maliciosa cada vez que te leio?
na linha do erótico, acho que o melhor que fiz foi isto aqui, postado faz um tempão.diz o que vc acha:

Escritos

Ele disse:
- O corpo é o verbo da alma.
Ela respondeu:
- Então, conjuguemo-nos.
Advérbios, substantivos e pronomes misturaram-se a noite inteira.

Anônimo disse...

DIRA, não vamos passar vontade, vamos dizer tudo o que tivermos vontade! rs...Beijo!

EDGAR, adorei a completamente falsa modéstia...rs E acho que você esconde o jogo... O poema/conto é lindo. Esse seu jeito de dizer as coisas nas entrelinhas é demais. Erotismo sem palavras óbvias. Beijo!

ZANNY, você vê o que a gente tem que ouvir de um primo? rs... "índio pobre do interior"... sei... quase criei uma ong só pra ele...hahaha... Obrigada pelas palavras, você é sempre muito generosa comigo. Beijo!