domingo, agosto 07, 2005

Eros

Até a fronteira da sanidade,
venha.
Além dos limites do meu corpo,
entre.
Quando não houver mais espaço,
force.
Se forçar for impossível,
pare...
Sinta-se prender
na primeira contração
do meu prazer...
Então, brincando de fugir
das minhas amarras,
comigo voe...

6 comentários:

melody disse...

Maria,

Nas tuas palavras estão os códigos para as passagens secretas
que dão acesso a alma feminina. Lindo poema! bjs.

Anônimo disse...

Maria

Obrigado pelas palavras lá no nosso Telecópio. Quero te convidar pra conhecer também o Fala Poética - http://www.falapoetica.blogger.com.br - onde exponho minhas vísceras.

Ah.. posso roubar um poema teu pro Telescópio?

bjs
Nel Meirelles

Xuxudrops disse...

Maria, tua poesia hj teve um toque mais ousado,mas não deixou de ter a elegância de sempre,tão encantadora.
Um beijo de tua admiradora!

Anônimo disse...

Moça que é pura poesia, já nem tenho palavra pra dizer do quanto me encanta ler você.. do quanto tua arte me revira por dentro.. "Café na cama" e "Gourmet" são obras dignas de aplausos, em pé!!!

Edgar Borges disse...

Os dois últimos poemas estão numa vertente menos erótica, diria mais românticas; o que não as desmerece, é claro. Mas nem por isso deixam de ser convidativas.

Edgar Borges disse...

Aliás, desdigo o dito: esse negócio de entrar, forçar, parar e voar é um espetáculo!!!!!!!!!!!!